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O documentário está completamente gravado: são 40h de material rodados em alta definição. Até agora eu realizei todas as etapas do processo. Foi intenso e agora preciso de outros olhos, ouvidos e mãos para desenhar esta história comigo. A ideia é utilizar a minha viagem pela África durante seis meses como base do documentário, mas ir além: criar uma estrutura ficcional que nos permita levantar as discussões de forma mais profunda.
Africanas (nome provisório) será meu 1º longa metragem, e sempre que apresento o projeto escuto elogios seguidos de "Tenho interesse, me apresente o primeiro corte!" E aqui estou tentando bancar a 1ª versão do documentário. Para fazê-lo, necessito contratar um roteirista, me dedicar exclusivamente a isto por quatro meses, pagar pela decupagem do material e legenda do primeiro corte para o inglês, além do custo de deslocamento (eu e o roteirista, Daniel Augusto, estamos separados por um oceano).
O longa metragem
Submissão, independência, mulheres negras nuas, mulheres brancas de véu, rituais de sacrifício, casamentos poligâmicos, Aids, amor: durante uma viagem de seis meses pela África discutimos diversidade, racismo e exotismo através de visões femininas.
Em 2010, viajei pela África, produzindo para TV e investigando a situação da mulher em distintas culturas e países: Marrocos, Mali, Cabo Verde, Etiópia e África do Sul. Mas em vez de encontrar um sentimento de identidade . de identificação com fragmentos da cultura africana que formaram meu país . me deparei em alguns momentos com um sentimento desconhecido: distanciamento, pré-conceito, racismo. Assim, o documentário busca compreender esse sentimento que permite as cruéis relações do Ocidente com a África e que se populariza no mundo se expressando através da xenofobia.
Vamos além dele, buscando compreender como podemos julgar menos os Outros, entender de fato a diversidade, respeitar culturas que não as nossas. Assim, a voz da viajante inicia a narrativa e aos poucos se abre para escutar outras mulheres, buscando construir esses fragmentos de África, dialogando com essas porta vozes de suas culturas, com as leituras realizadas no trajeto e com a bagagem cultural levada.
Recompensa em Cabo Verde
Para essa cota, vale a observação: as diárias do Spinguera são válidas para duas pessoas com café da manhã incluído durante as estações baixa e média - entre 10 de janeiro e 16 de abril; ou de 01 de maio a 31 de julho; ou de 01 de setembro a 20 de dezembro. Passagem aérea não incluída.
Recompensa de R$ 170
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